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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Lições Sobre José no Egito


Licões Sobre José no Egito

Introdução

                A história dos patriarcas é apresentada em Genesis considerando os aspectos naturais da vida e as intervenções sobrenaturais de Deus. O ciúme dos irmãos mais velhos e a preferência de Jacó por José são compreensíveis. Todavia, embora os sentimentos e intentos sejam próprios dos homens, o rumo da história pertence a YAHWEH. Os atos dos homens, tanto bons como maus, resultarão, ao final, no cumprimento das promessas de Deus e no desenvolvimento do seu plano redentor.

 

Atitudes de José Perante Seus Irmãos e as consequências

                Jacó, teve quatro esposas foi pai de doze filhos, sendo:

De sua primeira esposa Lia:

1.       Rúben (que significa eis um filho)

2.       Simeão (escuta)

3.       Levi (apego)

4.       Judá (louvor)

5.       Issacar (alugado, ou recompensa)

6.       Zebulon (habitação)

7.        Diná (justificada).

Da sua serva Zilpa:

1.       Gade (boa sorte)

2.       Aser (feliz)

De sua segunda esposa Raquel:

1.       José (Ele tirou, ou possa Ele acrescentar)

2.       Benjamim (filho da minha mão direita)

Da sua serva Bila:

1.       (justiça)

2.       Naftali (luta)

 

                José é mencionado, pela vez primeira, nas Escrituras Sagradas, em Gn.30:24, quando se noticia o seu nascimento miraculoso. Raquel, sua mãe e a mulher predileta de Jacó, por quem o velho patriarca havia trabalhado para Labão durante quatorze anos, era estéril. Entretanto, Deus lhe abriu a madre e José nasceu, revelando, desde logo, que se tratava de uma pessoa com uma missão especial no plano divino para a salvação do homem. Seu nome, “José” (em hebraico, “Iossêf”) significa “Deus acrescenta” ou “aquele que acrescenta”, nome dado por Raquel para expressar ao Senhor seu desejo de ter mais um filho, desejo que foi atendido, embora Raquel tenha morrido neste seu segundo parto (Gn.35:16-19).

                O fato de Jacó mandar sempre que José lhe trouxesse informações, mostra que José era uma pessoa cuidadosa, fiel e observadora, o que parece não se repetia na conduta de seus irmãos. Em Gn.37:14, por exemplo, Jacó pediu a José que trouxesse informações não só a respeito dos seus outros filhos, mas também do rebanho, circunstância que revela a falta de confiança que Jacó tinha em relação aos seus filhos, bem como a própria falta de qualidade no serviço deles.

                 De pronto, vemos que José, ainda com 17 anos, já se revelava uma pessoa que cumpria rigorosamente com seus deveres, que apresentava sempre um serviço de qualidade, cuja excelência no trabalho se revelava como um importante diferencial em relação às pessoas que o cercavam.

                Mas, se José se apresentava como um servidor excelente de seu pai, também refletia um traço de caráter que lhe traria muito transtorno. Embora trabalhasse bem, fosse digno de confiança de seu pai e pessoa cuidadosa, era um jovem que fazia questão de se fortalecer à custa da desgraça alheia. Com efeito, a Bíblia nos diz que “…José trazia uma má fama deles(dos seus irmãos, observação nossa) a seu pai” (Gn.37:2). José, talvez para se fortalecer ainda mais diante de seu pai, fazia questão de somente contar as coisas ruins, de alimentar a “má fama”, de “difamar”, isto é, “afirmar e divulgar fatos que ofendem a reputação de outrem”. José não se importou em destruir a reputação de seus irmãos junto a seu pai e, por isso, ao longo de sua vida, terá sempre a sua reputação ferida, num clássico exemplo bíblico da “lei da semeadura” (Gl.6:7).

                Apesar desta situação de guerra, José não se intimidou em contar a seus irmãos e a seu pai os sonhos que teve, sonhos que vieram da parte de Deus, mas que foram revelados por José de modo precipitado e, até certo ponto, ingênuo. Foram dois sonhos. O primeiro em que os filhos de Jacó atavam molhos no meio do campo e o molho de José se levantava e ficava em pé, enquanto que os demais molhos o rodeavam e se inclinavam ao seu molho (Gn.37:6-8). Ao contar o sonho aos seus irmãos, isto aumentou ainda mais o aborrecimento deles em relação a José, pois era nítida a interpretação de que José deveria reinar ou dominar sobre eles.

José confiando em Deus de Escravo traidor ao 2º no reino

                A história de José esta repleta dos mais diversos sentimentos, e assim como nossa vida repleta de mudanças e da necessidade de confiar no Senhor mediante as adversidades.

 

A vida de José se divide em quatro partes:

1.       José aprisionado por seus irmãos e vendido como escravo aos egípcios. (Imaturidade e desavença com seus irmãos)

a.        José sai para procurar seus irmãos em uma cidade a mando de seu pai, pois estavam com rebanho e seu precisava de noticias, ao avista-los de longo seus irmãos começaram a tramar (Inveja e Ódio), quando José chega até seus irmãos estes retiram suas roupas e o lançam em um poço seco (Medo), discutem entre si sobre o que fazer com ele quando Ruben, filho mais velhos dos 12 tenta convencer a todos que façam aquilo (Misericórdia). Decidem vende-lo com escravo e mancham sua roupa para enganar seu pai, dizendo que encontraram suas roupas com sangue, e acreditavam que algum animal o teria matado. Todos mentem ao pai que jura ficar de luto por toda a vida.

 

2.       José é empregado de Potifar e o segundo em sua casa (Integridade, Fidelidade e Confiança no no Senhor)

a.        José foi vendido a Potifar que era capitão da guarda do rei do Egito, e neste momento notamos que desde que foi vendido algo mudou em seu coração e em sua atitude, lembrou-se do Deus de Abraão e de Isaque que seu pai tanto falara e passou a confiar nele e podemos afirmar isto pela postura que apresenta a partir daqui e da forma como age com relação ao trabalho e vida pessoal. Em sua função na casa de Potifar se fez o melhor e Deus o abençoou com a graça de seu mestre e passou a ser o 02º na casa de Potifar e mandava na casa tanto quanto o próprio dono, a única coisa que não podia tocar era em sua mulher e José estava bem ciente disso. Mas por fim a mulher de Potifar o desejou e quis possui-lo, aparentemente José estava só, podia fazer o que quisesse e ninguém saberia para poder julga-lo, mas seu coração apontava em outra direção neste momento, não era um menino que buscava coisas vãs e sim um homem que sabia que o que tinha era pela misericórdia de Deus e que ansiava honrar este Deus que o abençoara tanto. Fugiu da presença da mulher que mentiu para seu marido que mandou prender José.

 

3.       José é prisioneiro na cadeia onde ficam os presos do rei e se torna o prisioneiro vigilante. (Humilhação e mais uma vez o Favor de Deus)

a.        Já preso José permaneceu confiante no Senhor, claro que em sua mente muitas coisas passavam pois agora tinha aproximadamente 20 anos estava longe de tudo que considerava fundamental para a vida  e para sua existência, de seu família, enfim estava só em terra estrangeira e ainda preso. O carcereiro colocou José como encarregado do presídio e Deus esteve com José este tempo e a bíblia diz que o carcereiro com nada se preocupava, pois José cuidava de tudo. Um dia dois homens prisioneiros do Rei tiveram um sonho e José os interpretou dizendo que um iria morrer e o outro voltaria a trabalhar para o Rei, e lhe pediu que se lembrasse dele nesta data e pedisse a favor dele. Passado três dias ocorreu como José disse mas o homem não se lembrou de José.

4.       José interpreta os sonhos do Rei, lhe propõem estratégias para salvar o reino e é promovido a governando do Egito.

a.        Passados dois anos o Rei teve um sonho que o intrigou e nenhum de seus adivinhos conseguia lhe explicar, o homem a quem José havia revelado o sonho se lembrou de José e afirmou ao rei que ele o poderia ajudar. Assim o rei pediu a ele que intrepetasse o sonho e este lhe disse que siginificavam sete anos de fartura e sete anos de fome, e ainda foi além sugeriu ao Rei que estratégias de como garantir a sobrevivência do povo durante este período, o rei se maravilhou tudo isso, e José lhes disse que o seu Deus o havia revelado estas coisas, e o nomeou governador do Egito tendo sobre ele somente o Rei e mais ninguém, o rei ainda lhe deu seu anel que era sua assinatura como sinal de autoridade e tudo o que corria no pais teria que passar por José. Deus esteve com ele e José acumulou tanto alimento que a bíblia diz eram como as areias do mar.

O mundo inteiro é tratado pelo Egito

                Após os sete anos de fartura, entra em cena a atividade do Salvado do Mundo como foi José chamado por faraó.

                José manteve – se integro ao Senhor em todo este tempo, e o Senhor encontrou nele o salvador de Israel, quando Jacó fica sabendo que no Egito há alimento envia seus filhos para que possam assim comprar, e acabam por se Encontrar com José.

Os sentimentos de José ao reencontrar seus irmãos (José chorou)

                Após tantos anos longe de casa, mas na presença do Senhor José pode finalmente entender o que era servir ao Senhor. Era abrir mão de si mesmo, e ver que Deus é o único capaz de tirar algo de bom das situações ruins que acontecem conosco, ali José já havia entendido o propósito de tudo o que lhe ocorrerá, mas também entendia que seus irmãos precisavam admitir seus pecados ao Senhor para que assim fosse perdoados e faz uma série de testes com seus irmãos.

                Primeiro questiona a integridade de todos e os aprisona, onde estes confessam entre si, sem saber que José entendia sua língua, pois falava com eles mediante interprete, os pecados que cometeram contra seu irmão.

                 José pede que seus irmãos tragam para ele o irmão mais moço Benjamin que havia ficado em Canaã junto ao seu pai por ser o único filho de Raquel que sobrevivera e deixa presos a um de seus irmãos por dois anos.

                No retorno para casa mais um teste, no saco de mantimentos de seus irmãos são encotrados todo o dinheiro que eles levaram para pagar as compras.

                Quando retornaram para o resgate seus irmãos também estavam mudados, e foram justos ao devolver os valores que não haviam sido cobrados anteriormente. Ainda sim José os pressiona e Judá se coloca como prisioneiro no lugar de Benjamim que fora acusado de roubar uma taça de prata de José e isto foi o suficiente para que José se entregasse para seus irmãos e se revelasse a eles pedindo que toda sua família ao todo 70 membros sem considerar as mulheres fossem para o Egito.

 

A promessa de Deus a Abraão, Isaque e Jacó começa a se cumprir

 

                É neste momento que a promessa do Senhor a Abraão começa a fazer sentido:

                Então disse a Abrão: Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos,

                Mas também eu julgarei a nação, à qual ela tem de servir, e depois sairá com grande riqueza.

                E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado.

                E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia.

                Gênesis 15:13-16

               

O habitar em Gosen e as bênçãos proferidas por Jacó

                O favor de José junto ao faraó era tão grande que este ofereceu ao seus familiares a terra de Gosen onde todos os israelitas iriam habitar a partir de então e  como a própria palavra do Senhor diz era a melhor terra no Egito e ali Jacó profetiza sobre seus doze filhos parafraseando as palavras do Senhor e indicando que seriam uma grande e forte nação.

 

Reconciliação Total de José e seus Irmãos

                Após a morte de Jacó seus irmãos preocupados com o fato de José querer se vingar, ainda não entendiam o perdão de José por causa da ultima situação de seu encontro onde José os colocou a prova e assim seus irmãos arrependidos e preocupados disseram a José que não os matassem mas que os perdoassem e se entregaram como Servos, José pos-se a chorar os perdoou mais vez e os acalmou com palavras carinhosas.

 

Conclusão – Lições para hoje

                O que aprender a fazer com José:

a)       José em todos os momentos de sua vida foi uma pessoa que se preocupou em agradar ao Deus e te-lo como prioridade.

b)       A segunda lição que apredemos com José é fidelidade a Deus independente das circuntâncias.

c)       A terceira lição que aprendemos com José é o da excelência do serviço, da dedicação e do esforço no trabalho secular o espiritual.

d)       Devemos manter a pureza e a separação do pecado para mantermos um relacionamento com Deus, mesmo em terras distantes José levava em seu coração o temor a Deus e a seus preceitos.

e)       Perdão.

f)        Prioridade as benção espirituais, pois como governador do Egito José poderia ter todas as riquezas e bens que aquela época poderia oferecer mas se apegou aos princípios do Deus verdadeiro e desta forma salvou a terra que conhecia.

g)       Humildade, pois no momento em que explicou ao Faraó o sonho este foi elogiado, e não se exaltou, simplesmente disse a Faraó que só lhe dizia o que Deus o havia revelado, levando toda a glória a Deus e exaltando ao Senhor.

 

                O que aprender a não fazer com José:

a)       Evitar difamação ou fofocas dos outros, o difamar ou seja buscar encontrar defeitos e erros no que os outros fazem tem como única consequência a desordem, criação de inimizade e inveja, devemos não buscar apontar mas buscar apoiar, pois todos somos pecadores e carecemos do perdão e correção do mesmo Senhor. Lembre-se o Senhor não precisa de advogados de acusação pois ele é o Juiz.

b)       Desejo de nos impormos aos demais ante a revelação divina do nosso chamado, pois devemos aprender que o que Deus nos revela tem o tempo certo para se cumprir e não deve ser usado para imposição ou como status, as promessas do Senhor serão recepcionadas quando estivermos prontos para recebe-las e não no momento em que achamos que podemos recebe-las pois as usaremos mau.

c)       Jamais podemos confiar em nossas próprias forças, ou em nós mesmos e irmos ao encontro do inimigo despreparado, devemos sim estarmos vigilantes em oração por nós e uns pelos outros para que possamos enfrentar as adversidades respaldados por Deus.

d)       Controlar o nosso Ego, José por diversas vezes tentou utilizar o dom de Deus para que pudesse ter alguma vantagem como se estivesse querendo dar uma ajuda a Deus, mas em todas obiteve problemas, primeiro na revelação imatura dos sonhos na casa de seu pai que fomentou o ódio de seus irmãos, e o pedido que fez ao copeiro de falar ao rei a seu favor, pois o copeiro nada falou e este ficou preso por mais dois anos para que não acreditasse que seus esforços o levaram a vencer.

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