Estamos
próximos do ano 586 A.C, no cenário mundial surgiram potencias como o Egito, a Assíria
que há mais de 150 anos já havia levado o reino de Norte cativo e agora começa
a despontar uma grande potência que seria usada por Deus em muitos momentos
para o cumprimento de seus propósitos.
Israel
se tornou uma nação com Saul, expandiu seu território com Davi e se consolidou
com Salomão. Infelizmente a infidelidade do homem para com Deus além de afastá-lo
da presença e vontade de Deus também trouxe desgraça ao reino que foi divido,
subsistindo desta forma por aproximadamente 200 anos até que o povo do Norte,
ora denominado Israel, pela mesma infidelidade trouxe sobre si a desgraça de se
tornar escravo de um reino que os deportara.
Os
fatos históricos e a experiência que haviam presenciado, não foram suficientes
para comprovar ao povo remanescente da aliança que o único Deus verdadeiro era
Yahweh e neste momento declinam para a destruição total e a escravidão que mais
cedo alcançou o povo do norte agora bateria a porta do povo de Judá e da
grandiosa Jerusalém.
Um pouco antes...
Após
o reinado do Rei Manasses de Judá, Deus decretou a destruição deste reino. Seu
reino foi tão cruel e descentralizado da vontade de Deus que este homem foi
considerado pior que o povo que habitava aquele local antes da conquista de Israel.
Lembrando apenas que Josué e seu exercito na época foram considerados como
ferramentas de Deus no cumprimento do seu juízo.
Manasses
brincou com a ira de Deus quando, mandou construir altares a deuses pagãos e
fez o povo adora-los, profanou o tempo de Deus, participou de toda tipo de todo
tipo de espiritismo e feitiçaria e ainda sim sacrificou seus filhos aos deuses,
no fogo os queimou.
Com
a morte de Manasses seu descendente assumira seu posto como rei e idolatra e
dois anos mais tarde faleceu e foi quando Josias com oito anos de idade assume
o trono.
Josias
revolucionou o seu tempo e celebra uma páscoa como nunca antes em Judá, ainda
sim no fim da sua morte desobedeceu a uma ordem expressa do Senhor e foi morto
pelo Faraó Neco que passava próxima a Judá, pois estava indo a batalha contra
Nabucodonosor que estava a destruir o império Assírio e iria atrás do povo egípcio
em seguida.
Com
a morte de Josias, o povo foi subjulgado ao Egito. Jeoacaz filho de Josias
reinou por apenas três meses e foi levado prisioneiro ao Egito, ainda sim o
povo foi obrigado a pagar um tributo ao Egito de três mil e quatrocentos quilos
de prata e quarto quilos de ouro.
Em
seguida o Faraó do Egito colocou como rei a Jeoaquim.
Na
guerra que se seguiu a Babilônia venceu o Egito que se contentou e ficar dalém da
Palestina e o povo de Judá agora estava sobre o domínio da Babilônia. Durante três
anos o rei admitiu ficar subjulgado por Nabucodonosor, porém se rebelou e os
caldeus caíram sobre ele providenciando a sua morte e a sucessão de três meses
por seu filho Joaquim que julgou ser melhor se entregar ao rei como cativo e
assim foi levado.
Os
reis de Judá já não eram mais livres e reinavam sobre um povo dominado,
Zedequias o sucedeu e seria o ultimo rei a se assentar sobre o trono de Davi.
Nabucodonosor
invadiu a cidade levou tudo de valor que havia no templo e deportou toda a nata
da sociedade judaica para a Babilônia.
Zedequias
assumira um país falido, e ainda sim não buscou ajuda no Senhor.
A história relata que existiam muitos falsos profetas
neste período que diziam que nada estava mal e que por fim tudo ficaria bem,
pois o Senhor teria misericórdia e que seus caminhos não precisavam ser
consertados.
Através do profeta Jeremias Deus ainda lhe deu mais
algumas chances e lhes disse que se voltassem seus corações ao Deus verdadeiro
eles seriam perdoados e que não precisavam ser levados cativos. (Leia Jeremias
7 : 1-11 NTLH : Pense se não vivemos isto hoje)
Mas permaneceram em crer nos falsos profetas e a grande
insatisfação de Deus consistia na persistência nos mesmos pecados a despeito
das advertências continuas através dos profetas. Príncipes, chefes e lideres,
sacerdotes e falsos profetas se uniam em praticar o mal e acobertar mutuamente
suas iniquidades.
O alto preço pelos
pecados
Nabucodonosor não destruiu Jerusalém,
este não era seu interesse. Enquanto o rei aceitasse o seu comando ele não
precisaria se preocupar. Para Judá, em um reino falido, manter seu palácio não
era fácil, tudo de valor no reino havia sido levado, até o bronze que poderia
ser usado para fazer armas foi retirado do reino.
Quando
Zedequias tentou se livrar do rei da Babilônia então decretou seu fim. Nabucodonosor
fechou o cerco sobre a cidade e durante seis meses, não permitiu que nada
entrasse ou saísse. Assim a fome e a peste se agravaram sobre o reino. A
alternativa era fugir a noite para não morrer pela espada dos caldeus. (Lm 4: 9
e 10)
Jerusalém
por fim sucumbiu à ira de Deus. Os caldeus foram apenas o instrumento usado
para executar o Juízo.
O
Rei foi levado cativo, Nabucodonosor fez questão de matar toda a sua família na
sua frente e ainda sim lhe furou os dois olhos, o deixando cego. Mas não o
matou, antes o conservou vivo para viver a humilhação dia após dia, até a sua
morte.
Síntese
A
história de Israel e Judá é cheia de promessas e do cuidado de Deus, apesar da
infidelidade do seu povo podemos notar que em alguns períodos houve grande
regozijo na presença do Senhor, porém a infidelidade a Deus os colocou na
posição de escravos e ficaram sujeitos ao mundo ao seu redor, aprisionados a
uma vida que não era o propósito de Deus para este povo e tampouco a vontade de
Deus.
Ainda
sim, mesmo em meio a tanto descaso podemos observar que Deus apregoa em alta
voz, por meio de profetas verdadeiros, como Jeremias, o arrependimento do povo
e o retornar a Deus. Sua promessa ainda poderia ser cumprida, mas parece que o
povo havia endurecido o seu coração. Um olhar mais critico e uma leitura mais
apurada, percebemos que havia algo errado com os profetas.
Deus
ressalta que os deixassem de ouvir, pois no momento em que se falava da
necessidade de arrependimento, muitos pregavam que não havia o que mudar,
certamente que buscavam seus interesses e deveriam ser recompensados pelas suas
profecias bem articuladas e comoventes, em meio às palavras de um profeta que
pregava que se não mudassem seriam destruídos. Profetas estes que eram tão sábios
quanto os magos do Egito que disputavam com Moisés, a saber, quem tinha mais
poder, seus deuses de barro ou o Grande Eu SOU.
O
não ouvir a voz de Deus os deixou sujeitos ao mundo e cativos do inimigo que
pode fazer com eles o que lhes bem entendesse.
Lições para Hoje
A
infidelidade a Deus nos coloca em posição de escravos, ou subjulgados ao mundo,
ficando sujeitos ao mal que podem nos causar e nos aprisionar.
Devemos
ao contrário do que muitos “profetas” da atualidade pregam, nos arrepender e
viver um evangelho de transformação e não de aceitação, deixando os nossos
pecados e caminhando na direção de Deus, abrindo mão das nossas vontades da
carne e dando espaço as vontades do Espírito.
Diferente
disto estaremos sujeitos ao mundo, que poderá nos transformar em homens cegos que comerão somente o necessário
para sobreviver, alimentando somente o corpo e não o espírito e ainda sim
sofreremos por não retornar aos braços do Pai até o ultimo dia das nossas
longas vidas.
Conclusão
Deus
os havia advertido diversas vezes, mas em sua maioria ignoraram a palavra de
Deus e o convite ao arrependimento. Confiaram em si mesmos, nas alianças que
tinham com os poderosos da época e seus acordos de proteção mutua que tinham
com os que os cercavam, confiaram em falsos deuses, em cultos hipócritas e em
rituais sem vida para obter o favor de Deus.
O
que nos faz pensar, muitos de nós, não vive assim hoje?
" a historia de israel é cheia da promessa e do cuidado de Deus "
ResponderExcluirPelo amor de deus professor, a historia de israel esta cheia da caricatura e arquetipos da própria imagem de seu povo;
Israel não conseue ver deus senão o homem de seu tempo, O antropomorfismo é para tentar explicar o sofrimento e o conceito de BEM E MAL , dentro de uma cultura que sempre viveu no sincretismo religioso;
Logo se deus é imagem e semelhança desse " homem". logo são atribuidos a deus as caracteristicas fisicas e piscologicas do seu povo.
Ora se deus, javé, eloin adonai etc.. o senhor dos exércitos que se envolve em tantas guerras ( genocidio infanticidio ) e se esse mesmo deus pede sacrificios e seu respectivo regate ( ver levitico 27 ), estara em desacordo com o Deus-jesus. q para os cristãos são a mesma pessoa ( trindade ).
Pelo q me lembro bem, Jesus cristo confronta a bancada judaica de se tempo e diz para farizeus e saduceus escribas e sacerdotes: " EU PREFIRO O AMOR E A MISERICÓRDIA DO que SACRIFICIOS E OBLAÇÕES" costumes mosaicos foram e devem ser sepultados naquela cruz do golgota, O contexto historico judeu durante e pós exilios, pouco se fala de deus, ( aquele do NT ) e sim do homem judeu e sua busca desesperada pela justiça divina,
Sei que o q foi dito aqui qualquer pastor ou cristão podera refutar com justificativas teologicas, Não ha problems nisso, só me expressei pq o autor do blog cedeu espaço a criticas e obsevações, por isso ninguem é obrigado aceitar como verdade oq foi dito. Mais é preciso entender o contexto dentro de seu tempo.
Deixo link do meu
blog para quem queira visitar e expor criticas e comentarios:
http://atlantidadeplatao.blogspot.com.br/