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sábado, 29 de junho de 2013

Muitos Messias


Introdução:

                Após a queda do homem no jardim, através do pecado, o Senhor profetizou a vinda de um homem, filho de Adão que viria ao mundo para liberta-lo do pecado e restaurar seus planos, e faz uma promessa Genesis 3:15 – “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça e tu lhe feriras o calcanhar.”
                E a partir daqui houve uma espera constante por um prometido que novamente levaria o homem para perto de Deus. Muitas outras profecias foram proferidas a seu respeito, e assim o mundo passou a aguardar ansiosamente um salvador, que os libertaria de todo o mal e saciaria todos os seus anseios e preencheria o vazio dos seus corações. Todos esperavam por um Messias.               

Messias judaicos 

Teudas (44-46) na província da Judeia
Provavelmente atuou como um pregador messiânico, que se propunha a liderar para uma renovação religiosa e social. Proclamando-se um profeta mandado por Deus para socorrer o povo judeu, que sofria sob a dominação romana, ele recorreu à tradição do heroi nacional, Moisés, assegurando ser capaz de "abrir as águas" do rio Jordão.
O historiador judeu, Flávio Josefo, se refere ao episódio:
“Passando um tempo, enquanto Cuspius Fadus era procurador da Judéia, certo charlatão, cujo nome era Teudas, persuadiu muitas pessoas do povo simples a tomar seus haveres e acompanhá-lo até o rio Jordão. Dizia que era profeta, e que à sua ordem o rio se separaria abrindo fácil passagem para eles. Com essas palavras iludiu a muitos. Mas Fadus não permitiu que eles consumassem essa loucura. Enviou uma unidade de cavalaria contra eles, que matou muitos num ataque de surpresa e também capturou muitos vivos. Tendo capturado Teudas, cortaram-lhe a cabeça e a levaram a Jerusalém” 

Menahem ben Judá participante na revolta contra Agripa II
Ao contrário daqueles Messias, que esperavam conseguir a libertação do seu povo através de intervenção divina, Menahem ben Judah, era um guerreiro do grupo dos Zelotes. Quando começou a guerra, ele atacou cidades com o seu grupo, armou os seus seguidores com as armas ali armazenadas, e partiu para Jerusalém, onde capturou a fortaleza Antónia, derrotando as tropas de Agripa II.
Encorajado por este sucesso, ele comportou-se como Rei e clamou a liderança de todas as tropas. Opôs-se a outro líder Zelote e foi assassinado por sua postura. 

Simon bar Kokhba (morto em 135 d.C.)
Com a destruição do Segundo Templo de Jerusalém em 70 d.C., a aparição de Messias parou por algum tempo. Sessenta anos mais tarde, um movimento político-messiânico de grandes proporções teve lugar, com Shimeon Bar Kochba como líder. Este líder da revolta contra Roma foi saudado como o Rei-Messias, e foi tido como a quarta estrela de Jacó e o cetro que se ergueria em Israel.
Apesar de alguns terem duvidado que fosse o Messias, ele parece ter conseguido o apoio generalizado na nação. Após causar uma guerra que fez frente ao poder de Roma, foi morto perto das muralhas de Bethar.  

Moisés de Creta (século V)
De acordo com um cálculo baseado no Talmude, o Messias seria esperado em 440. Esta expectativa, em ligação com os distúrbios no Império Romano em face das invasões, podem ter levado a incentivar o Messias que apareceu nesta época em Creta e que angariou o apoio da população judaica para o seu movimento. Ele denominou-se Moisés e prometeu liderar o seu povo, como o antigo Moisés, levando o seu povo de volta à Palestina, atravessando o mar. Os seus seguidores, convencidos por ele, deixaram as suas possessões e esperaram pelo dia prometido, quando sob o seu comando, muitos se lançaram para o mar, alguns morreram, outros foram salvos. O pseudo-messias desapareceu sem rastro.

Abraham Abulafia (nascido em 1240)
Como resultado dos seus estudos místicos, Abulafia começou a acreditar que era um profeta, e num livro profético publicado em Urbino  ele declarou que Deus lhe tinha falado. Em Messina, na ilha da Sicília, onde foi bem recebido e ganhou discípulos, declarou ser o Messias e anunciou 1290 como o ano do início da era messiânica.
               
Nissim ben Abraham (cerca de 1295)
Os seus seguidores diziam que apesar de analfabeto, tinha sido favorecido subitamente por um anjo, com o poder de escrever um livro místico "A maravilha da Sabedoria". Este profeta e fixou 1295, como a data da vinda do Messias. Os crentes prepararam-se para o evento jejuando e dando para a caridade, e reuniram-se no dia designado. Mas em vez de encontrarem o Messias, alguns viram pequenas cruzes presas as vestimentas do profeta, talvez colocadas por descrentes para ridicularizar o movimento. Na sua decepção, alguns dos seguidores de Nissim ter-se-iam convertido ao Cristianismo. Não se sabe o que aconteceu ao profeta.

Isaac Luria (1534- 1572)
Foi um seguidor judeu da Cabala (misticismo esotérico) e reivindicou ser o Messias. Mais tarde, o seu discípulo e seguidor Hayyim Vital Calabrese foi tido como o Messias por alguns judeus da Palestina. Ambos afirmaram serem Messias Efraíticos, anunciadores do Messias Davídico.
Isaac Luria ensinava no seu sistema místico a transmigração e superfetação das almas, e acreditava ele próprio possuir a alma do Messias da casa de José, e ter como missão apressar a vinda do Messias da linha de David através do melhoramento místico das almas.

Sabbatai Zevi (1626 - 1676)
Sabbatai sofria de crises de tristeza, seguidas de período de grande alegria e atividade; mais conhecido como maníaco-depressivo. Um dia Sabbatai foi ao encontro de Nathan de Gaza, uma espécie de adivinho e curandeiro, na esperança de encontrar a solução para os seus males. Este o reconheceu como Messias e incute-lhe essa ideia;
Em Setembro de 1665, na cidade de Esmirna, diante de uma multidão em delírio, Sabbatai declara-se Messias de Israel. Seis meses depois, Sabbatai dirige-se para Constantinopla, provavelmente com o objetivo de converter os muçulmanos. Em Fevereiro de 1666 é preso por ordem de Mustafá Paxá que lhe apresentou duas alternativas: a conversão ao Islão ou a morte. Para escapar à morte, Sabbatai renuncia ao Judaísmo e converte-se à religião muçulmana. Nathan de Gaza e os outros seguidores interpretaram a sua apostasia como a prova de que ele era realmente o Messias: os actos de redenção são aqueles que causam mais escândalo

Messias cristãos 

Hong Xiuquan (1812-1864), dizia ser o irmão mais jovem de Jesus.
Nasceu no seio de uma família pobre, mas conseguiu educar-se. Por volta dos 20 anos, contraiu uma doença grave, durante a qual tinha visões místicas. Mais tarde converteu-se ao Cristianismo e logo auto-denominou-se "o mais jovem irmão de Jesus", o "filho de Deus, mandado por Ele para salvar a China".
Conseguiu um grande número de adeptos pobres, iniciando sua rebelião em 1880.
Em Nanquim, Xiuquan estabeleceu uma teocracia autoritária, impondo uma disciplina extrema às suas tropas. Nesse tempo, levou a cabo uma tradução chinesa da Bíblia.
Mas o governo central da China reagiu e tropas imperiais auxiliadas por militares ingleses e mercenários norte-americanos esmagaram a revolta. Cercado em Nanquim, Hong Xiuquan suicidou-se, trespassando-se com uma espada. 

Haile Selassie (1892-1975), messias do Movimento do Rastafari.
Nascido Tafari Makonnen e posteriormente conhecido como RasTafari, foi regente da Etiópia de 1916 a 1930 e imperador daquele país de 1930 a 1974. Herdeiro duma dinastia cujas origens remontam historicamente ao século XIII e, tradicionalmente, até o Rei Salomão e a Rainha de Sabá, Haile Selassie é uma figura crucial na história da Etiópia e da África.
É considerado o símbolo religioso do Deus encarnado, entre os adeptos do movimento rastafári, que conta com aproximadamente 800.000 seguidores atualmente. Os rastafáris também o chamam de H.I.M., sigla em inglês para "Sua Majestade Imperial" (His Imperial Majesty), Jah, Ras Tafari e Jah Rastafari.               

Sun Myung Moon (1920-2012), fundador da Igreja da Unificação.
O Reverendo Moon foi um líder religioso sul-coreano, fundador e dirigente máximo da Igreja da Unificação. Também controlava um bilionário conglomerado de empresas nas áreas de comunicações automobilística remédios, turismo, armas e publicidade entre outros.
Uma de suas frases mais famosas foi: “Ele (Deus) vive em mim e eu sou a encarnação dEle”, disse ele certa vez. “O mundo todo está na minha mão”. 

Messias islâmicos

Maomé (570-632)
Segundo a religião islâmica, Maomé é o mais recente e último profeta do Deus de Abraão.
Para os muçulmanos, Maomé foi precedido em seu papel de profeta por Jesus, Moisés, Davi, Jacob, Isaac, Ismael e Abraão. Como figura política, ele unificou várias tribos árabes, o que permitiu as conquistas árabes daquilo que viria a ser um império islâmico que se estendeu da Pérsia até à Península Ibérica.
Não é considerado pelos muçulmanos como um ser divino, mas sim, um ser humano; contudo, entre os fiéis, ele é visto como um dos mais perfeitos seres humanos. 

Báb (1819-1850),
Siyyid 'Ali-Muhammad seguia o islamismo xiita, uma vertente do islamismo que tem Ali (primo de Maomé) como sucessor de Maomé, segundo designado pelo próprio Profeta. Deste sucessor, geraram 12 outros sucessores, e entre eles estava Imam Mahdi, que era o último, que no século 2 havia desaparecido, mas que prometeu voltar 1000 anos depois, o que acaba na data de 1260 do calendário islâmico, ou 1844 do calendário cristão. Foi neste ano que o Báb declarou abertamente ser O Prometido Mahdi.
Aos vinte e cinco anos Ali-Muhammad primeiro se proclamou O Báb que significa "A Porta"  de acordo com a crença xiita, o título quer dizer "a porta para o Imam que está oculto".
Siyyid 'Ali-Muhammad proclamou ser Ele mesmo o Imame Mahdi “Aquele que é Guiado” também chamado pelos xiitas de Qá’im prometido ao muçulmano, cuja vinda introduziria uma nova era para a humanidade e também espalharia os ensinamentos do Islã para o mundo inteiro, conforme a profecia de Maomé.
Para os bahá'ís, o Báb é um Manifestante de Deus, que tinha como principal objetivo, preparar a humanidade para a vinda do Prometido de todas as Escrituras do passado, Bahá'u'lláh. Báb ainda se proclamou ser ele mesmo a manifestação de Deus no mundo, e também anunciou que depois dele Deus se faria manifesto de novo numa outra pessoa, o que simboliza o retorno de Jesus ao mundo na profecia de Maomé. Seis anos após sua declaração, o Báb foi executado por tropas de fogo em Tabriz. 

Mirza Ghulam Ahmad
Fundador da comunidade Ahmadi. Ele nasceu na cidade Qadian na Índia. Em 1882 ele pretendia ser um Mujaddid (reformador do Islão), do século XIX. Em 1890, quando pretendia ser o "Messias prometido" e "Mahdi", sofreu a oposição dos muçulmanos ortodoxos. A sua alegação é a base da comunidade Ahmadi do Islã, a qual ele fundou em 23 de março de 1889 em Qadi 

No presente: 

 Vissarion (Sibéria, Rússia)
No centro da Sibéria, Sergei Torop desbravou o inverno russo como Vissarion. Por 1 ano, difundiu os ensinamentos de seu livro O Último Testamento de Cristo. Arrebatou seguidores e, em 1992, eles instalaram sua terra prometida na vila de Petropavlovka.
Torop era casado e trabalhava como guarda de trânsito. Com a crise após o fim da União Soviética, perdeu o emprego e despertou: era Jesus! Adotou o visual de messias e, aos poucos, os discípulos ergueram a comunidade, que produz a própria comida. As garotas são educadas para a vida doméstica.  Vissarion, tratado como "O Professor", orienta as esposas a, eventualmente, aceitar outra mulher na casa. Todo crente doa 10% dos ganhos à igreja... E eles são 10 mil espalhados pelo mundo.

 David Shapler (Inglaterra)
David Shayler é uma figura atípica entre os pares. Foi numa viagem com cogumelos alucinógenos, em 2007 que um espírito apareceu e deu a notícia. Desde então anda com roupas brancas e sem sapatos. E não dispensa um cigarrinho de maconha. Shayler anunciava o fim do mundo para 2012 e critica o estilo de vida da sociedade.
Acha que sua missão é mostrar o caminho do amor incondicional. Ele vive com alguns amigos numa comunidade seminômade, ocupando casas vazias em Londres ou no interior da Inglaterra. O grupo enfrenta problemas judiciais por invadir as casas (e se recusar a pagar pela moradia) e alimenta-se do lixo que recolhe de mercados. Shayler também curte ser mulher. Quando se monta, vira Delores Kane. Mas alega que isso nada tem a ver com homossexualidade. "É como balancear as coisas [os lados feminino e masculino], como se eu pudesse esquecer que sou David Shayler",  

 Ernest L. Norman (Califórnia, Eua)
Fundou a Academia de Ciência Unarius, em 1954, junto com a mulher. Dizia que foi Jesus numa vida passada, além dos filósofos Confúcio e Sócrates, entre outras figuras. Promovia a "compreensão interdimensional da energia: a união entre ciência e espírito". Norman morreu em 1971, mas a Unarius ainda se mantém e oferece terapia de vidas passadas para curar todo tipo de mal. 

 Inri Cristo ("Nova Jerusalém" (Brasília), Brasil)
Álvaro Thais obedece a uma voz que escuta desde os 5 anos. Aos 13, a pedido dela, saiu da casa dos pais adotivos em Santa Catarina e foi morar na rua. Viveu de bicos como astrólogo e garçom. Aos 31,  jejuou por 4 dias. Foi quando Deus abriu o jogo.
Ele era Jesus e deveria mudar o nome para Inri Cristo. Sua missão era pregar o amor, "ajudar a pessoa a pensar por si mesma sem ser escrava de uma religião". Em 1982, juntou uma multidão numa praça em Belém e seguiu até uma igreja. Arrancou o boneco de Jesus da cruz e atirou-o no chão - passou 1 mês preso como desordeiro. Com a fama, Inri viajou dentro e fora do Brasil, ganhou adeptos e financiadores. Hoje, aos 63, tem agenda cheia e vive numa grande e confortável chácara em Brasília, onde está a sede da Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade. Lá, sexo e carne vermelha são proibidos. As 15 discípulas administram o lugar e gravam músicas de louvor a ele.
"A diferença entre mim e os falsos profetas é que eles só pensam em lucro por meio de benefícios materiais ou louvores egocêntricos", diz.  

 Jim Jones (Jonestown, Guiana)
O americano tentou a carreira política, sem sucesso. Era adepto da miscigenação racial e do comunismo. Misturando seus ideais, criou a seita Peoples Temple (Templo das Pessoas). Com problemas nos EUA, levou a sede para a Guiana. Lá, em 1978, mais de 900 pessoas cometeram suicídio. Ele não ganhou fama como Jesus, mas no fim da seita já admitia ser Cristo reencarnado. 

Shoko Asahara (Tóquio, Japão)
Líder da seita Verdade Suprema, arquitetou o atentado terrorista no metrô de Tóquio, em 1995. Seus seguidores jogaram gás sarin nas estações, atingindo 6 mil pessoas (12 morreram). O plano era provocar uma guerra e aumentar sua influência no país. Ele dizia ser a reencarnação de Shiva, um deus hindu, Buda e Jesus. Acusado de 13 crimes, foi condenado à forca em 2004. 

Marshall Applewhite (Santa Fé, Eua)
O espírito de Cristo voltou à Terra no corpo de Marshall Applewhite. Mas ele precisou ter um ataque cardíaco para se dar conta. Aos 39 anos, recém-divorciado, era professor e tinha talento para a música. Com o enfarte, numa experiência de quase morte, descobriu as ligações extraterrestres da alma. E concluiu: nosso corpo é só um contêiner para ela. As almas seriam espíritos de outro planeta que desencarnavam aqui, como humanos. Assim aconteceu há 2 mil anos, quando o espírito Do entrou no corpo de Jesus. E voltou em Marshall. Ao sair do coma, ele começou a procurar as almas que teriam chegado na nave de Do e se dispersado ao pousar. Ele via seus seguidores na seita Heavens Gate (Portão do Paraíso) como os membros daquela tripulação. O culto buscava a volta ao planeta original. Dizendo que seus espíritos seriam libertados, Marshall orientou os discípulos reunidos na cidade de Santa Fé a cometer suicídio para encontrar a nave que os levaria de volta. Em março de 1997, quando o cometa Halle-Bop se aproximava da Terra, 39 pessoas (o líder entre elas) tomaram uma dose letal de barbitúricos com molho de maçã, pudim e vodca. 

 Michel Travesser (Novo México, Eua)
Wayne Bent, conhecido como Michael Travesser entre seus seguidores, previu o fim do mundo para 31 de outubro de 2007. Obviamente, não acertou. Sob o suposto comando de Deus, pediu que algumas discípulas tirassem a roupa e as tocou. Sob ordem da Justiça, acabou na prisão. Sua trajetória religiosa começou em 1989, quando convenceu alguns adventistas a abandonar a igreja e segui-lo numa vida sem pecados. Mas só em 2000 ouviu Deus dizer: "Você é o Messias!" Tempos depois, teve relações sexuais com 2 de suas fiéis por ordem divina. No mesmo ano, os discípulos o acompanharam até uma casa no Novo México. Lá, poderiam sobreviver ao fim do mundo. No período de reclusão e espera, Travesser era guiado pela voz dos céus. Em rituais de cura, a voz dizia a ele para despir algumas garotas e tocar o corpo delas. Mas elas acreditavam no poder do líder, "sentiam paz". A calmaria só acabou com a exibição de um documentário sobre a seita. Ao ouvir os relatos sobre nudez, a polícia agiu. Em 30 de dezembro de 2008, ele foi condenado a 10 anos de prisão. 

José Luis De Jesus Miranda (Miami, Eua)
Nos 710 centros de culto em 25 países, José Luis de Jesus Miranda é chamado de "Papai". Ao fundar a igreja Creciendo en Gracia, há 25 anos, o porto-riquenho virou "Jesus Cristo Homem" e criou um império poderoso. A vida dele mudou em 1973, quando 2 espíritos avisaram que Deus entraria no seu corpo, assim como teria acontecido com Jesus, há 2 mil anos. Antes, uma voz lhe sugeriu sair de Porto Rico e ir para Miami, onde fundaria o ministério. Estudando a Bíblia, concluiu que Paulo, e não Pedro, seria o real porta-voz dos ensinamentos cristãos. Um dos seus papéis é corrigir esse erro. Outro deles: Miranda afirma ser o Anticristo - aquele que veio para "desfazer a apostasia que oprime, empobrece e entristece a igreja". Para seus fiéis, o "666" vira tatuagem e tem significado positivo. Ele jurou que o mundo vai acabar em 2012 e só os predestinados seriam poupados, possivelmente seus seguidores.  

Jesus Verdadeiro

                O mundo precisa e sempre precisou de um salvador, até os mais ateus e céticos com relação a tudo o que se refere a Deus e Jesus, em algum momento de suas vidas, sentem aquele vazio dentro de si e se perguntam, que vazio é este? como deve preenche-lo? por que estou sentindo isto? Tinha certeza que minhas convicções e pensamentos já haviam eliminado tudo isso na minha vida.
                E é por esta necessidade tão grande que muitos messias aparecem e se aproveitam.
                Jesus no livro de Mateus nos aponta que existirão falsos profetas. Mas como distinguir um falso profeta do verdadeiro Messias, o verdadeiro Jesus?
                A bíblia esta repleta de profecias a cerca da vinda de um Messias, tudo que precisamos fazer é estuda-las com fé e avaliar se estas profecias se cumpriram na vida de algum homem e concluiremos que estas se cumpriram na Vida de Jesus de Nazaré.
                Existem mais de 100 profecias sobre o Messias, e um estudo revela que se separássemos somente 25 destas profecias e considerássemos a probabilidade de elas serem coincidências, faladas ao vento em algum dia e todos se cumprissem em determinada pessoa, teríamos uma chance de 1 para 33 milhões que acontecesse o que foi dito, ainda sim considerando que todas as profecias fossem simples palavras, incluindo a que o Messias seria gerado sem pai humano, ai temos uma probabilidade de 1 para 1000 trilhões, grande demais para propor que tudo tenha sido coincidência.
                Abaixo uma lista de algumas profecias e cumprimentos sobre Jesus Cristo, O Messias. 

Profecia
Profecia
Comprimento
1. Da Tribo de Judá
Gênesis 49:10
Lucas 3:23-33
2. Da linhagem de Davi
Jeremias 23:5
Mateus 1:1
3. Nascido de uma virgem
Isaías 7:14
Mateus 1:18
4. Nascido em Belém
Miquéias 5:2
Mateus 2:1,2
5. Alguém irá lhe preparar o caminho
Malaquias 3:1
Marcos 1:6,7
6. Ele deverá entrar em Jerusalém montado num jumento.
Zacarias 9:9
Mateus 21:6,7
7. Ele será traído por um discípulo
Zacarias 13:6
Mateus 26:49,50
8. O preço da traição é citado
Zacarias 11:1,2
Mateus 26:14,15
9. O dinheiro da traição será devolvido
Zacarias 11:13
Mateus 27:5,7
10. Seus discípulos o abandonarão
Zacarias 13:7
Mateus 26:56
11. Testemunhas falsas o acusarão
Salmos 35:11
Mateus 26:59,60
12. Ele sofrerá abusos
Isaías 50:6
Mateus 26:6,7
13. Ele sofrerá em silêncio
Isaías 53:7
Mateus 27:12-14
14. Ele será chicoteado
Isaías 53:5
Mateus 27:26-29
15. Mãos e pés serão perfurados
Salmos 22:!6
Lucas 23:33
16. Será ligado com criminosos
Isaías 53:12
Marcos 15:27
17. Lançarão sortes pelas suas vestes
Salmos 22:18
João 19:23,24
18. Fel e vinagre lhe serão oferecidos
Salmos 69:21
João 19:28,29
19. Nenhum osso lhe será quebrado
Salmos 34:20
João 19:33
20. Ele será traspassado
Zacarias 12:10
João 19:34
21. As multidões irão repreendê-lo
Salmos 109:29
Mateus 27:39
22. Haverá escuridão durante o dia
Amós 8:9
Mateus 27:45
23. Enterrado com os ricos
Isaías 53:9
Mateus 27:57-60
24. Ressuscitará entre os mortos
Salmos 16:10
Mateus 28:6
25. Irá ascender aos céus
Salmos 68:18a
Lucas 24:51

 Conclusão:

                A falta de conhecimento da palavra de Deus, a falta de Fé e a necessidade de preencher um enorme vazio dentro de si, faz com que as pessoas acreditem em qualquer um como Messias, até nos mais improváveis homens.
                Nosso papel é pregar o verdadeiro Rei dos Reis, o verdadeiro Messias, pois se as pessoas acreditam em um falso messias é por que este as foi apresentado por alguém que não acredita no Deus verdadeiro, mas teve a ousadia de pregar sobre o que acredita. Nós cremos no Deus verdadeiro, e sabemos a maravilha que é andarmos ao Seu lado e sermos tratados e cuidados por Ele, e quanto alivio tivemos no dia em que fomos ao seu encontro e Ele nos aceitou.
                Não podemos ficar parados, pois durante este tempo outros estão se levantando dizendo ser o messias e arrastando muitos consigo para a destruição e nosso papel como mensageiros do verdadeiro Rei é salvar estas vidas, seja através de orações, evangelismo e também de nossas células, mas devemos nos empenhar em pregar a palavra do Verdadeiro Messias, em sermos mais dedicados do que estes que se dizem messias e não o são.

 

Fonte:




 

sábado, 22 de junho de 2013

Rei Josias e o Seu Tempo


Cenário mundial:

As três grandes potencias eram a Assíria, Egito e Babilônia. A Assíria e o Egito estavam em declínio nesta época, porém o poder da Babilônia era crescente. Grande parte do que aconteceu com as nações e com o povo de Deus foi no contexto da luta entre essas potencias, em que a Babilônia e a dinastia de Nabucodonosor predominariam. Judá situada na mais importante rota usada pelos exércitos invasores era particularmente vulnerável, pois quem controlasse a Síria e a Palestina poderia atacar o Egito.

Naquela época as cidades "estado" menores sofriam grande pressão para se aliarem a uma potência ou outra e geralmente optavam por quem estava com o exercito mais próximo ou por quem tinha maior probabilidade de vencer. A opção errada traria consequências sérias.

Cenário em Israel:

Neste momento Israel e Judá são nações separadas, como consequência dos erros de Salomão, que adorou aos deuses falsos, aos postes ídolos e ofertou seus filhos a Moloque, o Senhor profetizou a separação do reino em 10 tribos de Israel e 02 tribos que ficaram conhecidas com Judá, por amor a Davi, o Senhor não retirou seu favor da Casa de Davi.

Muitos foram os reis de Israel e Judá, que por muitas vezes se confrontaram e em outras se uniram. Um pouco antes dos tempos de Josias houve reis bons e reis maus perante Deus. Um dos maiores ofensores de Deus foi o avô de Josias, Manassés que desobedeceu a todas as leis contra a adoração de ídolos, construíu lugares de adoração e altares a Baal, consultaram espiritualistas e sacrificou seu filho a Moloque. Além disso, fez papel de súdito leal ao rei Assírio ao adorar os deuses assírios e violar o templo estabelecendo nele lugares de adoração a outros deuses.

Nesta época Judá correu forte risco de se tornar uma nação politeísta adorando a uma série de deuses e tendo Javé como o principal de todos eles. Adoravam aos planetas, os anjos, os elementos e tudo mais. Por causa desta adoração e por sua atitude, onde o livro dos reis deixa claro que Manassés buscava instigar a ira de Deus, o Senhor o entregou como cativo aos príncipes da Assíria e profetizou a destruição de Judá.

Manassés se arrependeu, orou ao Senhor e foi ouvido. Foi restabelecido como rei de Judá e reinou por aproximadamente 50 anos, fez grandes obras, mas por Deus já havia julgado a Judá e seu decreto já havia se estabelecido. Por causa de todo o mau que foi causado Judá sofreria.

Após a morte de Manassés, seu filho Amom assumiu o reinado e tornou a prostituir a nação adorando aos deuses falsos, postes ídolos e ainda sim levando a nação a pecar e se voltar contra Senhor.

A tradição relatada no Talmude revela que "Amom queimou a Torá, e permitiu que teias de aranha cobrissem o altar [pelo desuso completo]... Amom pecou muito".

Depois de reinar dois anos, Amom foi assassinado pelos servos que conspiraram contra ele. Após o assassínio de Amom, os seus executantes tornaram-se impopulares entre a população e acabaram sendo mortos. Alguns estudiosos, afirmam que Amom foi assassinado, porque as pessoas não gostavam da forte influência que o Império Assírio, um antigo inimigo de Judá, responsável pela destruição do Reino de Israel, exercia sobre ele.

E assim Josias com oito anos de idade assume o reino de Judá.

Ascensão e Reinado de Josias

A mãe de Josias, rei de Judá, chamada Jedida, era da cidade de Bozcate. Esse príncipe era tão bom e tão inclinado à virtude que durante toda a sua vida se propôs imitar o rei Davi, tomando-o como modelo. E, desde a idade de doze anos, deu prova ilustre de sua piedade e justiça, pois exortou o povo a renunciar o culto aos falsos deuses e adorar ao Deus de seus antepassados.

Começou, a partir de então, a restaurar a antiga observância às leis, com a prudência de quem já era de muito mais idade. Fazia observar inviolavelmente o que piedosamente era determinado. Além dessa prova de sabedoria natural, serviu-se do conselho dos mais velhos e experimentados para restaurar o culto a Deus e restabelecer a ordem em suas terras. Assim, não corria perigo de cair nas faltas que haviam provocado a ruína de alguns de seus predecessores.

Percorreu todo o reino e procurou onde se adoravam falsas divindades. Ordenou que se cortassem as árvores e derrubassem os altares que lhes eram consagrados e desfez-se com desprezo de tudo o que os outros reis haviam feito para prestar honras e homenagens aos deuses falsos e seus reinos e reis.

Assim, conseguiu tirar o povo de sua louca veneração e levou-o a prestar ao verdadeiro Deus a adoração que lhe era devida. Mandou em seguida oferecer os holocaustos e sacrifícios de costume e nomeou magistrados e censores para a administração de uma exata justiça e para o extremo cuidado em que cada qual cumprisse o seu dever. Ordenou que todas as cidades submetidas ao seu domínio fizessem, por sua ordem, donativos de ouro e prata para a restauração do Templo, como cada qual quisesse, sem se coagir quem quer que fosse. Entregou a direção e a responsabilidade dessa obra a Amasa, governador de Jerusalém, a Safa, secretário, a Joatão, responsável pelos registros, e a Hilquias, sumo sacerdote, e pai do Profeta Jeremias.

Eles trabalharam com tanta solicitude que logo o Templo foi remodelado e restaurado, e todos comentavam com prazer àquela ilustre demonstração da piedade do devoto rei.

No décimo oitavo ano de seu reinado, ele ordenou ao sumo sacerdote que mandasse fazer taças e vasos para o serviço do Templo, não somente com o restante do ouro e da prata doados para a preparação, mas também com tudo o que estava no tesouro. Ao executar a ordem, o sumo sacerdote encontrou os Livros Santos deixados por Moisés, que eram guardados no Templo. Entregou-os a Safa, o secretário, que os leu e levou-os ao rei. E, depois de informá-lo que tudo o que ele ordenara fora executado, leu-lhe os livros.

O piedoso príncipe ficou tão comovido que rasgou as próprias vestes e mandou Safa, o sumo sacerdote, e alguns dos que lhe eram mais fiéis falar com a profetisa Hulda, mulher de Salum, que era um homem ilustre e de família nobre. Eles pediram, em nome do rei, que ela aplacasse a cólera de Deus, de modo que Ele lhe fosse favorável (pois tinha motivo para temer o castigo pelos pecados cometidos pelos reis seus predecessores, que transgrediram as leis de Moisés) e ele não fosse expulso de seu país com todo o povo e levado a uma terra estrangeira, onde terminaria miseravelmente a vida.

Josias ao ouvir as palavras do Senhor proferido em Deuteronômio temeu ao Senhor e sabia que sua justiça não deixaria de ser exercita, conforme sua palavra. O rei entendeu mediante a leitura da palavra que se os mandamentos do Senhor não fossem seguidos todo o povo seria levado cativo.

Deuteronômio 28: 15, 32 e 33 : “Será porém que se não deres ouvido a voz do Senhor, teu Deus, não cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos que, hoje, te ordeno, então, virão todas estas maldições sobre ti e te alcançara e ti alcançarão; Teus filhos e tuas filhas serão dados a outro povo; os teus olhos o verão e desfalecerão de saudades todo o dia; porém a tua mão nada poderá fazer. O fruto da terra e todo o teu trabalho comê-los-á um povo que nunca conheceste, e tu serás oprimido e quebrantado todos os dias.”

A profetisa respondeu que comunicassem ao rei que nenhuma prece seria capaz de obter de Deus a revogação de sua sentença: eles seriam expulsos de sua terra e despojados de todas as coisas, porque, tendo violado as santas leis, não se arrependeram, embora tivessem tido tempo suficiente para fazer penitência pelos seus pecados e os profetas os houvessem exortado a isso e predito muitas vezes qual seria o castigo.

Assim, Deus os faria cair em todas as desgraças de que haviam sido ameaçados, para que reconhecessem que Deus e os seus profetas nada lhes haviam anunciado de sua parte que não fosse verdadeiro. No entanto, por causa da piedade do rei, Ele retardaria a execução até depois de sua morte. E então não seria mais adiada.

Diante disso, o rei ordenou a todos os sacerdotes, a todos os levitas e aos demais súditos que fossem a Jerusalém. Lá reunidos, começou por ler-lhes o que estava escrito nos Livros Santos.

Depois colocou-se num lugar elevado e obrigou-os a prometer, com juramento, servir a Deus de todo o coração e observar as leis de Moisés. Eles prometeram e ofereceram sacrifícios para implorar o auxílio divino.

O rei, em seguida, ordenou ao sumo sacerdote que verificasse se restava ainda no Templo algum vaso que os reis seus predecessores houvessem oferecido para culto aos falsos deuses. Muitos foram ainda encontrados, e ele os fez reduzir a pó, lançou a poeira ao vento e mandou matar todos os sacerdotes dos ídolos, que não eram da descendência de Arão.

Depois de praticar em Jerusalém todos esses atos de piedade, foi ele mesmo às províncias para destruir inteiramente tudo o que o rei Jeroboão estabelecera em honra aos deuses estrangeiros. Mandou queimar os ossos dos falsos profetas sobre o altar que aquele rei havia construído, cumprindo o que predissera um profeta ao ímpio príncipe,quando este oferecia um sacrifício naquele altar, na presença de todo o povo: que um sucessor do rei Davi, de nome Josias, executaria todas essas coisas. Viu-se assim a sua realização, trezentos e sessenta anos mais tarde.A piedade de Josias foi ainda além.

Ele mandou investigar cuidadosamente todos os israelitas que se haviam salvado do cativeiro assírio e persuadiu-os a abandonar o detestável culto aos ídolos e a adorar, como os seus antepassados, o Deus Todo-poderoso. Não houve cidade, aldeia ou vila em que ele não tivesse mandado fazer, em todas as casas, uma diligente eliminação de tudo o que servira à idolatria. Mandou também queimar todos os carros que os seus predecessores haviam consagrado ao Sol e nada deixou que pudesse levar o povo a um culto aos deuses falsos.

Quando terminou de purificar todo o território, mandou reunir o povo em Jerusalém para lá celebrar a Páscoa.  Assim, não houve desde os tempos do profeta Samuel, uma festa celebrada com tanta solenidade, porque nelas se observaram todas as cerimônias prescritas na Lei e segundo a antiga tradição.

Morte de Josias e Fim do Império de Judá

Neco, rei do Egito, levado pelo desejo de se tornar senhor da Ásia, marchou para o Eufrates com um grande exército, para fazer guerra aos medos e aos babilônios, que haviam devastado o império da Assíria. Quando chegou próximo da cidade de Megido, no reino de Judá, o rei Josias opôs-se à sua passagem.

Neco mandou dizer-lhe por meio de um arauto que não era a ele que pretendia atacar, mas que marchava para o Eufrates, e que ele não se devia opor à sua passagem, pois isso o obrigaria, contra a sua intenção, a declarar-lhe guerra.

Josias não se deixou comover por essas razões. Permaneceu com sua decisão e seguiu em frente para a batalha.

“Então ele lhe mandou mensageiros, dizendo: Que tenho eu contigo, rei de Judá? Não é contra ti que venho hoje, mas contra a casa que me faz guerra; e disse Deus que me apressasse; guarda-te de te opores a Deus, que é comigo, para que ele não te destrua.”

2 Crônicas 35:21.

Josias foi para a batalha disfarçado, porém foi atingido por um flecha e morreu.

Depois da morte de Josias, seu filho Jeoacaz, sucedeu-o. Ele tinha vinte e três anos e foi muito ímpio. O reido Egito, voltando da guerra, mandou dizer-lhe que viesse a Hamate, que é uma cidade da Síria. Lá chegando, fê-lo prisioneiro e como rei em seu lugar colocou Eliaquim, seu irmão mais velho,  que era da cidade de Ruma. Deu ao novo rei o nome de Jeoaquim e obrigou-o a pagar todos os anos um tributo de cem talentos de prata e um talento de ouro.

Levou Jeoacaz ao Egito, onde ele morreu. Jeoacaz reinou somente três meses e dez dias. O rei Jeoaquim,  foi também um príncipe muito mau. Não tinha temor de Deus nem bondade para com os homens. Depois de Jeoaquim, reinaram Zedequias por aproximadamente onze anos, mas sobre o julgo de outras nações e por fim Joaquim que reinou por três meses e o povo foi levado ao exílio pela Babilônia que destrui o reino e a cidade de Judá, além do templo e dos principais prédios.

 

Conclusão

Com oito anos de idade assumiu um reinado, mesmo seu pai tendo sido um perverso, foi capaz de buscar a Deus e entregar sua vida em suas mãos. Como adolescente, seguiu os conselhos dos mais e confiou neles para dirigir o reino e buscar a presença de Deus já abandonada por seu pai e destruída por seu avô. Manteve-se integro e buscou quebrar as alianças que seus antepassados fizeram com os povos a sua volta.

Restabeleceu em sua vida e na vida da nação a adoração ao Deus verdadeiro, seguiu as leis do Senhor e descobriu que estava prestes a ser exilado junto com sua nação pois seus pais e avós não lhe foram fiéis. Recorreu a Deus que lhe deu o Seu favor e lhe prometeu que não seria cativo, adiaria assim, durante a vida de Josias o cativeiro já anunciado.

Celebrou a páscoa e retirou da nação de Israel e Judá, tudo que pudesse ser o indicio de adoração a outro deus que não Javé.

E o que nossos jovens podem aprender de Josias?

Aprendemos que apesar de sermos frutos das escolhas e decisões de nossos pais, temos a oportunidade de mudar as nossas vidas. Não estamos fadados ao fracasso ou ao insucesso e nem devemos nos considerar perdedores ou derrotados, nossa posição de buscar a Deus para mudar a nossa vida pode mudar a vida da nossa casa, da nossa cidade e da nossa nação.

Mas para isso precisamos remover de dentro dos nossos corações, tudo o que desagrada ou afasta a presença de Deus, ainda mais, devemos nos empenhar em levar o evangelho de libertação para que os que estão a nossa volta possam também se desfazer de tudo que afasta Deus de suas vidas.

Isto só pode ser conquistado mediante ao estudo e reflexão da palavra de Deus constantemente, não devemos nos lembrar de Deus e de sua palavra somente na igreja, ou nos cultos, ou nos eventos e palestras ou somente na escola bíblica, devemos buscar um tempo de sozinhos com Deus que por seu amor e misericórdia virá com sua palavra para nos revelar tudo o que devemos mudar para que sua presença se faça grande em nossos corações. E por amor ao Nosso Deus, o faremos, simplesmente por que desejamos servi-Lo e te-Lo ao nosso lado.

 

Fonte:

Bíblia da Mulher – Textos e Comentários


Guia de Estudo: Os Caminhos do Povo da Aliança – Pastor José Carlos da Silva.

Wikipédia: Algumas informações sobre a vida de Amom.